Dirigido por Martin Scorsese, Killers of the Flower Moon é baseado em eventos reais – aqueles que foram pesquisados em profundidade para o livro de David Grann, Killers of the Flower Moon: The Osage Murders and the Birth of the FBI – mas há algumas mudanças feitas para o filme. Adaptar uma história verdadeira tem seus desafios, especialmente quando se trata das representações de pessoas da vida real e dos detalhes que cercam o caso. Embora Grann não tenha sido o primeiro a escrever sobre os assassinatos em série de Osage, seu livro serviu como um dos principais recursos para Killers of the Flower Moon, de Scorsese.
O recebido positivamente Killers of the Flower Moon detalha a conspiração de William King Hale e do sobrinho Ernest Burkhart para assassinar a família de Mollie Burkhart e outros membros da Nação Osage, por seus direitos de cabeça, que só poderiam ser herdados. Grann compilou pesquisas ao longo de cinco anos para seu livro e descobriu muitas informações que foram incluídas no filme de Scorsese. Scorsese, junto com o co-roteirista Eric Roth, abordou os verdadeiros acontecimentos de maneira um pouco diferente do livro. Scorsese se apega principalmente aos fatos, mas há pequenas alterações e omissões feitas ao longo do texto, embora não alterem o impacto da história.
A histórica indicação ao Oscar de Killers Of The Flower Moon provoca resposta emocional de Lily Gladstone A atriz de Killers of the Flower Moon, Lily Gladstone, reage à sua histórica indicação ao Oscar de Melhor Atriz, prestando homenagem a outras grandes estrelas.
10 Assassinos da Lua das Flores As mortes não são um mistério no filme
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Os planos de William King Hale são claros desde o início de Killers of the Flower Moon, e eles só constroem a partir daí. Os assassinatos e quem os cometeu não são segredo no filme, mas estão no livro. Como o livro se concentra na investigação e na descoberta da verdade por trás dos assassinatos, várias reviravoltas surgem ao longo do livro. Ele deixa desconhecido por um tempo todo o escopo dos assassinatos dos Osage, enquanto o filme imediatamente os configura, para que o público saiba o que Hale e Ernest estão planejando e como planejam fazê-lo.
9Mollie e Ernest Burkhart não são os personagens principais
Killers of the Flower Moon é centrado em Mollie Burkhart e seu marido Ernest. O filme os acompanha durante o namoro, o casamento e o nascimento dos filhos, enquanto Ernest é cúmplice do assassinato da família de Mollie. No entanto, a escolha de focar em Mollie e Ernest é diferente do livro de Grann, que segue o agente Tom White enquanto ele investiga os assassinatos de Osage. No livro, Mollie e Ernest são fundamentais para que Tom entenda o caso, mas desempenham papéis coadjuvantes. White desempenha um papel crucial no filme, mas só entra na história muito mais tarde.
Martin Scorsese queria que Killers of the Flower Moon estivesse imerso na história e nas tradições osages. Inicialmente, o filme seguiria o mesmo formato com foco em Tom White e na investigação, mas o roteiro foi reescrito para trazer Mollie e Ernest para o primeiro plano. Scorsese sentiu que estava abordando a história “de fora para dentro” e que o filme era essencialmente “sobre todos os caras brancos” (via Tempo), que é algo que ele não queria. Apresentar Mollie com mais destaque deu direção e coração ao filme, ao mostrar a tragédia imensurável que ela sofreu.
8 O FBI não descobriu toda a conspiração por trás dos assassinatos
Embora Killers of the Flower Moon tenha terminado com Ernest e Hale na prisão, Grann não acreditou (graças à pesquisa e conversa com vários descendentes Osage) que o FBI descobriu toda a conspiração de assassinato para roubar a riqueza Osage (via BBC). Grann diz que muitos assassinos saíram em liberdade e vários outros crimes nem sequer foram registrados. Houve muito mais assassinatos do que se acreditava inicialmente, já que muitos osages morreram em circunstâncias suspeitas. A família de Mollie Burkhart esteve no centro das tragédias, mas a dela não foi a única. Muitas pessoas estiveram diretamente envolvidas ou foram cúmplices, e muitas escaparam impunes.
7A explosão que matou Rita também foi destinada a Mollie
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Em Killers of the Flower Moon, Ernest ficou aliviado por Mollie não estar na casa de Rita porque sabia que ela iria explodir. Grann supõe, no entanto, que Ernest pretendia que Mollie e seus filhos morressem na explosão que matou a irmã de Mollie, Rita, seu marido e sua empregada. Ernest não admitiu, mas dado o fato de ser cúmplice dos assassinatos e saber que Mollie estava sendo envenenada pelos médicos, não é exagero pensar que ele pretendia que Mollie morresse na mesma noite que sua irmã.
6 Mollie Burkhart não estava entre os Osage para visitar o presidente Coolidge
Após os assassinatos de seus familiares, Mollie pede US$ 300 para fazer uma viagem a Washington, DC para se encontrar com o presidente Coolidge. Ela fala com ele sobre o que aconteceu com sua família e os assassinatos dos Osage, mas ele a ignora. Mais tarde, ela posa para uma foto com ele e outros Osage. Os Osage visitaram Washington, DC e se encontraram com Coolidge, mas a verdadeira Mollie não estava entre eles quando isso aconteceu. A Nação Osage solicitou ao governo federal que investigasse a série de assassinatos conhecida como “Reinado do Terror”.
5 Mollie contratou mais de um investigador particular
No filme, Mollie é devastada pelo assassinato de sua irmã mais nova, Anna, e contrata um investigador particular para encontrar seu assassino. Na realidade, e de acordo com o livro de Grann, Mollie contratou uma equipe de investigadores particulares para solucionar o assassinato. Mas eles foram mortos, assim como o investigador particular Mollies contratado em Killers of the Flower Moon, ou eram corruptos (um deles aceitou suborno antes de cometer um assassinato por NPR) ou tinha antecedentes criminais. Então, quer houvesse um investigador ou vários, ninguém ajudou a situação ou resolveu os casos de homicídio.
4Killers Of The Flower Moon deixa de fora a perspectiva de David Grann
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A pesquisa pessoal de David Grann constitui a maior parte do livro Killers of the Flower Moon, do qual o filme foi adaptado. Ao longo do livro, Grann inclui sua própria perspectiva sobre os eventos que narra. É bastante comum que adaptações cinematográficas de qualquer tipo de material original forneçam detalhes ou insights do autor original, se houver. Killers of the Flower Moon, que se concentra inteiramente na narrativa ao examinar a história de uma perspectiva cinematográfica, omite inteiramente a perspectiva de Grann.
3 Kelsie Morrison estava trabalhando como informante do FBI
Kelsie Morrison foi contratada por Ernest e Hale para matar Anna Brown, e embora o sobrinho de Hale, Bryan, também estivesse envolvido, Kelsie foi julgada por atirar nela. Para dar um exemplo do nível de corrupção que estava a acontecer, o Bureau of Investigation recrutou Morrison como informador, que concordou em ajudá-los a evitar uma acusação de agressão (através de Oxigênio). Tom White não sabia que Morrison matou Anna Brown, entretanto, até Ernest Burkhart revelar a informação. Morrison foi preso e admitido em seu crime, e depois que seu envolvimento com o assassinato de Hale e Anna foi revelado, seu tempo como informante terminou.
doisKillers Of The Flower Moon adiciona contexto histórico adicional sobre a violência branca
O livro Killers of the Flower Moon concentra-se exclusivamente nos assassinatos do condado de Osage na década de 1920. A adaptação cinematográfica de Scorsese segue esse foco, mas também acrescenta alguns outros detalhes para colocar em perspectiva o contexto mais amplo da violência branca histórica. A cena da Ku Klux Klan não aparece no livro, nem a menção ao massacre racial de Tulsa em 1921. Ambas as adições servem para contextualizar o panorama social americano em que ocorreram os assassinatos no condado de Osage.
1 O advogado WW Vaughan não foi incluído no filme
WW Vaughan, um advogado branco considerado confiável, não apareceu em Killers of the Flower Moon, mas desempenhou um papel nas tentativas de encontrar os assassinos. Vaughan recebeu informações de um membro moribundo do Osage chamado George Bigheart, que tinha evidências sobre um dos assassinos (via Julgamentos Famosos). Vaughan ligou para o xerife do condado de Osage para dizer que se encontrou com George sobre os assassinatos, mas ele nunca mais voltou. No caminho de volta, Vaughan foi morto após ser jogado de um trem. A informação que ele tinha sobre os assassinatos dos Osage morreu com ele.