A Múmia passou por muita evolução e mudanças durante o desenvolvimento e produção do filme, o que quase resultou em um filme bem diferente. A Múmia, de Boris Karlof, foi uma das peças fundamentais da franquia Universal Movie Monster, inspirando vários filmes dessa franquia. Porém, quando chegou a hora de reimaginar o filme, décadas depois, a Universal ficou mais indecisa sobre como proceder. Depois de mais de uma década em vários estágios de desenvolvimento, A Múmia foi lançado em 1999 com enorme sucesso de bilheteria.
O filme se concentra no antigo Imhotep sendo acordado na década de 1920, com apenas um punhado de exploradores, arqueólogos e canalhas capazes de impedi-lo de trazer caos e destruição ao mundo. A mistura única de ação, aventura, romance e terror do filme tornou-o um favorito instantâneo do público, gerando várias sequências e spin-offs. No entanto, o filme que surgiu não se parecia em nada com as propostas anteriores de remake de A Múmia, que passou por diversas mudanças de tom, foco e cenário. Aqui estão as principais maneiras pelas quais A Múmia foi quase um filme muito diferente.
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7 Stephen Sommers quase não dirigiu a múmia
Vários diretores de terror lendários quase comandaram o fechamento da múmia
A Múmia mudou muitas vezes durante o desenvolvimento e produção, quase se tornando vários tipos diferentes de filmes antes de chegar aos cinemas. Esta abordagem evolutiva do material reflete os numerosos diretores que foram abordados ou brevemente anexados ao remake do Universal Monster Movie. Os planos para refazer A Múmia começaram mais de uma década antes do filme ser lançado em 1999. Muito antes de Stephen Sommers embarcar para escrever e dirigir o filme, vários outros cineastas notáveis tiveram a oportunidade. Um dos primeiros cineastas em potencial abordado foi o diretor de Night of the Living Dead, George A. Romero, que foi abordado várias vezes.
Após o sucesso do lançamento teatral de Hellraiser, Clive Barker foi contratado. No entanto, a Universal recusou as ideias de Barker para o filme. O diretor de Gremlins, Joe Dante, foi brevemente vinculado ao projeto, mas a Universal rejeitou sua versão do filme devido a preocupações com restrições orçamentárias. Wes Craven também foi abordado sobre o projeto, mas recusou a oportunidade de dirigir o filme. Isso deixou a porta aberta em 1997 para Stephen Sommers lançar sua versão dos sonhos do filme, que mudou um pouco os gêneros para incorporar elementos de ação e aventura no remake.
6A múmia estava quase ambientada nos dias modernos
Razões orçamentárias quase impediram que a múmia fosse uma peça de época próxima
Um conflito frequente com a Universal Studios durante o desenvolvimento de A Múmia resultou do preço potencial associado ao filme. Isso se estendeu ao cenário e ao período da história. O filme de Stephen Sommers se passa em grande parte em 1926, dando ao filme uma vibração deliberada de retrocesso. Outros cineastas também debateram fazer do filme uma peça de época. No entanto, a Universal lutou repetidamente contra esse conceito, citando as complicações orçamentárias causadas pela ambientação de um filme em um período diferente do atual. A versão de A Múmia do roteirista Abbie Bernstein foi uma das primeiras propostas para o filme.
A opinião de Bernstein teria feito com que a criatura sobrenatural fosse trazida de volta à vida pelos cientistas modernos. As versões de A Múmia de Barker, Dante e Romero também teriam utilizado um cenário moderno. A ideia de ambientar o filme no passado foi trazida pelo roteirista Mick Garris, que escreveu o roteiro da proposta de Barker para o projeto e voltou em 1995 para escrever um novo roteiro. Embora Garris tenha deixado o filme, a Universal teve a ideia de transformar o filme em uma peça de época – o que se encaixava perfeitamente na ideia de Sommers de uma abordagem da premissa voltada para a aventura.
5A múmia era quase um filme de terror puro
Como a múmia se tornou um filme de aventura em vez de apenas um filme de terror.
O conceito de Sommers para uma versão de ação e aventura de A Múmia provou ser um grande sucesso, levando a uma grande vitória de bilheteria para a Universal e a subsequente franquia Múmia. Apesar dos elementos mais estimulantes e charmosos do filme, A Múmia ainda mantém o DNA criativo do filme de terror original. Imhotep é um vilão genuinamente assustador quando quer, e as imagens às vezes permanecem perturbadoras duas décadas depois. Outras ideias para The Mummy não tinham o mesmo equilíbrio tonal do conceito de Sommer. Em vez disso, as concepções anteriores de A Múmia mantiveram o remake firmemente enraizado no gênero de terror.
Os planos originais da Universal para A Múmia foram descritos como semelhantes a O Exterminador do Futuro. Isso teria tornado Imhotep um personagem muito menos atraente, em vez de utilizar a múmia titular como uma força assassina imparável, em vez de um vilão trágico movido pelo amor perdido. A abordagem de Clive Barker para a história teria sido mais próxima de Hellraiser, com uma história sombria e sexual que deixou os executivos da Universal inquietos. A segunda abordagem de George A. Romero ao conceito teria sido influenciada por seus filmes de zumbis, que se mostraram violentos demais para a Universal.
Relacionado A criatura mais aterrorizante da múmia é (mais ou menos) baseada na vida real Embora muitas liberdades tenham sido tomadas com as representações de eventos reais em A Múmia, de 1999, uma de suas criaturas mais assustadoras está principalmente enraizada na realidade.
4 Brenden Fraser quase não interpretou Rick O’Connell
Tom Cruise estava quase em The Mummy, de 1999, em vez da versão de 2017, fechada
Rick O’Connell é o improvável coração e alma de A Múmia. Interpretado por Brendan Fraser com um charme sarcástico, as arestas ásperas e o grande coração de O’Connell fazem dele um herói ideal para o filme. Fraser interpreta bem o personagem, mudando facilmente junto com as diferentes batidas tonais do filme. Fraser estava longe de ser a escolha inicial para o papel. Matt Damon, Ben Affleck, Brad Pitt e Tom Cruise receberam a oferta do papel de Rick, mas recusaram devido a outros compromissos ou falta de interesse no projeto. Notavelmente, Tom Cruise estrelou mais tarde em The Mummy, de 2017.
Fraser acabou sendo abordado como a escolha ideal tanto do ponto de vista financeiro quanto artístico. O sucesso de George of the Jungle provou à Universal que Fraser poderia ser a atração principal de um filme teatral, ao mesmo tempo em que seu poder estelar relativamente menor o tornava um ator muito mais acessível para trazer para o projeto. Sommers ficou especificamente impressionado com os encantos de Fraser, comparando-o aos heróis fanfarrões do cinema antigo como Errol Flynn. O resultado foi uma atuação divertida na qual todo o filme se baseia e que Fraser apresentou bem.
3Os Medjai da múmia eram quase muito diferentes
Ardeth Bay quase não sobreviveu ao fim da múmia
Os Medjai em A Múmia são uma ordem centenária de guerreiros que trabalham para impedir que o mal de Imhotep infecte o resto do mundo. Baseado em uma ordem real de guardas reais no antigo Egito, os Medjai da Múmia são amplamente representados pela Baía de Ardeth. Bay serve como um depósito de exposição para a tradição do filme, ao mesmo tempo que ajuda no clímax do filme, lutando ao lado dos heróis contra Imhotep e seus guerreiros mortos-vivos. Interpretado por Oded Fehr no filme, Ardeth e o Medjai como um todo passaram por diversas mudanças durante a produção.
Inicialmente, os Medjai seriam retratados tatuados em todo o corpo. No entanto, Sommers decidiu que isso teria coberto muito o corpo de Fehr e mudou as tatuagens para serem colocadas de forma mais específica. Ardeth também deveria morrer no filme. No roteiro original de Sommers, Ardeth não teria sobrevivido à batalha com as forças de Imhotep. Sommers passou a ver o personagem como heróico demais para simplesmente morrer assim e mudou o final do roteiro para que ele sobrevivesse. Isso permitiu que Ardeth aparecesse em The Mummy Returns.
Relacionado O que deu errado com a múmia: 10 maneiras pelas quais a franquia piorou após a estreia de Brendan Fraser em 1999 Em 1999, A múmia, de Brendan Fraser, foi uma sensação espetacular de sucesso de bilheteria, mas a cada sequência de filme e reinicialização, a franquia ficava cada vez pior.
doisA narração original do filme quase foi lida por Imhotep
Por que é importante que Imhotep não tenha contado sua própria história de perto
Mudanças ocorreram em The Mummy mesmo depois que o elenco e a equipe finais foram montados. Isso pode ser visto logo no início do filme, com a cena de abertura mudando durante a produção. A sequência de abertura narra as origens de Imhotep no antigo Egito. A intenção inicial era que Imhotep contasse ele mesmo a história, servindo como narrador na abertura do filme. No entanto, Sommers finalmente decidiu que não faria sentido para Imhotep contar a história em inglês. Em vez disso, embora Imhotep permanecesse o foco da cena de abertura de A Múmia, a narração foi dada a Ardeth.
Isso funciona em vários níveis, mesmo além da clara desconexão de ter Imohtep falando um inglês perfeito, apesar de seus costumes e perspectivas antigas. Ao criar uma desconexão entre Imhotep, o personagem, e Imhotep, a narrativa, o público pode testemunhar a tragédia e o horror de sua história de um lugar completamente neutro. Também estabelece Ardeth como um contador de histórias e guardião de lendas, condizente com o papel que ele eventualmente desempenha no filme. A implicação de que o destino de Imhotep foi transmitido através de gerações de Medjai aumenta a sensação vivida do filme, expandindo o mundo da história.
1 O pai de Evy e Jonathan foi quase baseado em um arqueólogo da vida real
A múmia quase teve uma conexão direta com King Tut Close
Os Medjai não são a única referência histórica em A Múmia. O filme faz uso da Legião Estrangeira Francesa na cena introdutória de Rick O’Connell, e Winston Havelock é considerado um veterano da Primeira Guerra Mundial. No entanto, Evy e Jonathan estavam quase diretamente ligados a uma importante figura histórica. Em A Múmia, Evy e Jonathan são considerados filhos de um explorador que morreu antes dos acontecimentos do filme. Nos roteiros anteriores de A Múmia, seu pai foi confirmado como George Herbert. Herbert era um aristocrata inglês com um interesse historicamente importante em egiptologia.
Herbert foi um importante financiador de várias escavações no Egito. Isto incluiu a descoberta do túmulo de Tutancâmon no Vale dos Reis, que continua a ser uma das coleções mais icônicas de artefatos egípcios antigos já descobertos. No momento em que A Múmia foi concluída, esta ligação com Herbert foi substituída pelo nome de família mais comum, Carnahan. No entanto, o filme ainda encontrou uma forma de fazer referência à família Herbet, já que Evy recebeu o nome da filha na vida real de Herbert, que o acompanhou em diversas visitas ao Egito. Dessa forma, A Múmia ainda faz referência à história da vida real de maneiras inesperadas.
A Múmia (1999)
A Múmia (1999) é um filme de ação/aventura/fantasia dirigido por Stephen Sommers e estrelado por Brendan Fraser como o arrojado Rick O’Connell, um aventureiro que sempre consegue se meter em encrencas. Em 1290 aC, Imhotep matou o faraó Seti I com a ajuda de sua esposa, Anck-Su-Namun, e os dois morreram com a promessa de se reunirem no futuro. Avançando para 1900, os irmãos Jonathan e Evelyn adquirem um mapa que os levará à cidade perdida de Hamunaptra. Rick, querendo seu mapa de volta, faz um acordo com eles, concordando em viajar juntos pela promessa de tesouros incalculáveis. No entanto, Hamunaptra é onde Imhotep está e acidentalmente ressuscita o agora antigo sacerdote mumificado, que busca restaurar seu corpo e reviver seu amor perdido. Rick, Jonathan e Evelyn terão que lutar contra múmias antigas, armadilhas mortais e muito mais para impedir o retorno de Imhotep.
Diretor Stephen Sommers Escritores Stephen Sommers, Lloyd Fonvielle, Kevin Jarre Elenco Brendan Fraser, Rachel Weisz, John Hannah, Arnold Vosloo, Jonathan Hyde, Kevin J. O’Connor, Oded Fehr